domingo, 7 de dezembro de 2008

Pela fresta da Janela

Ele a via pelo visor da máquina filmadora, e ela no outro lado da rua, tinha plena consciência dos olhos cor de tempestade pousados sobre si, talvez por isso dançava como uma criança que se mostra a um adulto.

O vento rodopiava em sua saia ¾, enquanto o cabelo desordenado brincava em seu arteiro rosto cor de chocolate atrapalhando um pouco a visão.

Ele poderia passar horas ali filmando-a, tragando seus olhos, sorrindo seu sorriso, movendo-se na dança de seus longos cabelos negros. A dança da estranha, que pela pequena janela lhe fazia sentir conhecida de anos a fio.

Menina-mulher, ao menos naquele momento, por aquela pequena fresta poderia, vive-la. E como queria não precisar de nenhum artifício para isso. Ele sabia que em algum momento a bateria iria acabar, o vento cessaria, ela pegaria suas sandálias e partiria sem olhar para trás procurando um novo redemoinho que a fizesse dançar, sem a ciência que deixava nele um amor dilatado que pulsava enchendo quatro corações e meio.

4 comentários:

Lily Smith disse...

Kengaaa... num comento... num adianta insistir.. num quero... num entendo... num vo...

Andrea =) disse...

é meu orgulho! contatos profissionais direto com a empresária aqui! Parabéns xuxu, mais um bom texto... quero mais produções nas férias viu?! se demorar muito os leitores começam a cobrar...

Lily Smith disse...

Concordo com a andrea... se demora pra postar a gente para de entrar... dai ja viu neh... qd vc ver os ultimos coments vao ser soh xingamento "cade? nao posta mais naoooo???" uhumm.. tem que postar..

Unknown disse...

haaaa debrinhaaaaaa......

ja comento...

deixa eu ler mais....